domingo, 12 de fevereiro de 2012

PORTELA 2012


À frente da bateria portelense, brilhou Sheron Menezes. A atriz, que também está na agremiação há dois carnavais, diz que não consegue mais se imaginar fora da festa
Foto: Guito Moreto / O Globo

A PORTELA fez ontem no Sambódromo, seu segundo ensaio!

A Escola de Oswaldo Cruz mostrou ao público, estimado em 30 mil pessoas, que o samba em homenagem às festas baianas realmente caiu no gosto dos componentes da azul e branca. Os 3.500 integrantes da escola de Oswaldo Cruz cruzaram a avenida empolgados e com o hino portelense na ponta da língua.

No início do ensaio, pode-se perceber um número de integrantes da Comissão de Frente maior do que o requisitado, porém cabe ressaltar que haverá surpresa já divulgada aqui no BLOG e com 50% dos movimentos que serão usados no desfile oficial. 

- Ano passado, por causa do incêndio na Cidade do Samba, não competimos. Então, para mim, é como se a estreia fosse nesse carnaval. Estou muito ansioso e com muito frio na barriga. Mas estamos ensaiando muito e tenho certeza que faremos uma bela apresentação - aposta Moura.

A Rainha da Tabajara do Samaba, Sheron Menezes participou do ensaio e ressalta que não consegue mais se imaginar fora da festa.

- Eu não saio mais da Portela e nem do carnaval. Não sei o que acontece entre a bateria e eu, que criamos uma história muito legal. Os ritmistas gostam de mim, eu gosto deles e não consigo me imaginar longe disso. Mesmo que eu não seja mais rainha, continuarei na escola - prometeu Sheron, que exibiu sua beleza usando corselet prata e short jeans - finalizou.

O entusiasmo dos componentes era tanto durante o treino da Portela que foi difícil encontrar um integrante de ala que não estivesse com sorriso estampado no rosto. Provavelmente, em virtude do samba composto para embalar a escola no domingo de carnaval, quando entrará na avenida em busca do título. A letra, criada pelo quarteto Wanderley Monteiro, Luiz Carlos Máximo, Toninho Nascimento e Naldo, é uma das mais elogiadas da safra de 2012.

A voz marcante do intérprete Gilsinho e os ritmistas comandados por mestre Nilo Sérgio conduziram os portelenses até a Apoteose. A bateria, aliás, além de samba tocou em ritmo de candomblé, numa alusão à religião que predomina na Bahia.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira, Rogério Dornelles e Lucinha Nobre deram show de entrosamento e simpatia, assim como as alas das baianas e das passistas.

Ainda teremos mais dois ensaios para fecharmos os preparativos para nosso desfile!  O trabalho continua!

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