quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Rosa Magalhães (Carnavalesca da PORTELA 2018)

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Rosa Magalhães
"Faremos o possível pelo bi da Portela"


Rosa Magalhães, consagrada no cenário dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, fala um pouco do que é estar a frente do barracão da Azul e Branca de Oswaldo Cruz, e alguns detalhes do esperado desfile!

Convite Portelense?

Rosa:  E esse convite da PORTELA veio a calhar, para dar uma mexida.

Qual é a expectativa na defesa do título?

Rosa:  Todos que estão concorrendo, desde a mais modesta à mais rica, têm essa vontade. Claro que se puder vir o bi, melhor. Se não vier, deu azar. Nós vamos fazer o possível. Todo mundo faz o melhor que pode. Vamos fazer o possível para ficar bom. Eu queria ter começado um pouquinho mais cedo, mas todo mundo teve seus contratempos.

Escolas de Samba, é o momento de se repensar?

Rosa:  É bom para dar um sacode no orgulho. Mas o povo não é fácil não, estão mexendo num vespeiro.

Tem como uma escola desfilar com menos alegorias?

Rosa:  Sim, dá pra fazer. Isso depende muito da época. Vai e volta.  Cita 1982 (aonde mostrou só três carros)!  E eram pequenininhos! Não tinham nem chassis. Nós pegamos um chassi do aeroporto, daquele carrinho que anda na pista, que carrega mala. era aquilo. E era emprestado. A gente fazia um apoio com ferro. Aquele carro cabia numa sala. Tinha mais ou menos 6m x 6m.

Rigorosidade de apresentação das escolas?

Rosa:  Eu acho que você era mais "ponta". Os horários não tinham esse rigor geométrico. A televisão passava conforme ia acontecendo. As escolas grandes, a Mangueira, a Portela, a Beija-Flor, elas gastavam mais do que uma hora e meia. Tanto que o desfile já acabou meio-dia. E lá estava o povo assistindo, sentado no calorão. É isso que anima. Esse povão que vai ver, cantar junto.

Lugar para a apuração do desfile?

Rosa:  Eu fico em casa. Nunca fui. Um calor enorme, as pessoas irritadas, nervosas.

O enredo da PORTELA?  Já planejava?

Rosa:  Não há muito tempo. Eu já conhecia a história, mas não tinha detalhes. Um amigo meu me emprestou um livro, mas eu ainda assim achei que faltava informação. Depois eu li uma tese muito boa sobre o tema. Tem muitas histórias interessantes por aí.

A intolerância, te inspirou a fazer o enredo da PORTELA?

Sim, a intolerância, a mesquinhez, as dificuldades, a perseguição religiosa. Isso tudo é tão ultrapassado. Até aquela separação lá de Barcelona, os ricos querem se separar dos pobres. Ah, que coisa feia! A cidade mais rica quer se separar. Imagina se São Paulo resolve isso.

Funções do Carnaval?

Rosa:  O Carnaval tem muitas funções. Uma delas é essa: contar histórias. O Zumbi, por exemplo, que o Pamplona fez. Ninguém nem sabia quem era Zumbi, a não ser no meio acadêmico. Depois ele se converteu em um símbolo de juventude, de liberdade racial. E está lá na Presidente Vargas, virou feriado. É assim, você põe uma pedrinha, depois outro vem e coloca outra pedrinha e olhamos mais pra frente.

Uma de suas histórias?

Rosa: A do jegue eu acho uma maravilha. Pelo inusitado da história. É uma história completamente absurda! E tudo verídico. Eu acho que, daqui a alguns anos, se contarem essa história que está acontecendo com a gente agora, vai ser um pouco parecido (risos).

PORTELA 2018?  Qual o desenvolvimento do enredo?

Rosa:  Muito linearmente. É uma viagem. O começo já é em Recife, chegamos em Recife. Depois os judeus, que saíram de Portugal por causa da inquisição, vão ficar em Recife, são muito bem recebidos, porque o interesse era comercial, até que os portugueses, vinte e tantos anos depois, conseguem reconquistar Pernambuco. E a grande riqueza da época era a cana-de-açúcar. E então os portugueses disseram que eles tinham que sair dali, se mudar. Uma parte vai pra Holanda, eles eram das Companhia das Índias, estavam fazendo negócio. Outra parte vai para o Caribe plantar cana e a outra parte resolveu ir para outro empório, que era Nova Amsterdã, na América do Norte. Elas são presos pelos piratas, depois pelos franceses, uma grande confusão. Mas chegam na América do Norte, onde vão trabalhar com venda de peles. E, sobretudo, vão se estabelecer numa região que, depois, vai se chamar Wall Street. Olha que coincidência! E aí fundaram a cidade de Nova Iorque quando chegam os ingleses e expulsam os holandeses. Uma das descendentes desses brasileiros e portugueses que foram pra lá escreveu um poema que está da base da Estátua da Liberdade, muitos anos depois. A Estátua dá boas-vindas aos imigrantes, aos abandonados, aos refugiados, aos desvalidos, maltratados, e aquela seria a terra que iria acolhê-los.

Uma profissional experiente, com um vasto currículo, vencedora e que o COMPOSITORES DA PORTELA BLOG tem a certeza de que a PORTELA está muito bem servida no quesito!  Agora é definir o que falta e ir em busca de mais um título!

Beto Fininho (Espaço Catete)

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PORTELA (Ensaio de Comunidade - PH)

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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Acervo Portelense (PORTELA 1980)

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ACERVO PORTELENSE
- PORTELA 1980 –

Acervo Portelense:  www.acervoportelense.blogspot.com

PORTELA 2018 (Detalhe)


Detalhe de Alegoria Portelense

Continuam os trabalhos no barracão da PORTELA na Cidade do Samba!

Como homenagem ao Estado de Pernambuco, a terceira alegoria da Portela já está praticamente pronta no barracão. 


Nela, várias casas coloridas estarão em plataformas giratórias para representar a cidade de Recife, que faz parte do enredo "De repente de lá pra cá e dirrepente daqui pra lá".

No carro da carnavalesca Rosa Magalhães, também poderão ser observadas reproduções de objetos do rico artesanato pernambucano.

Os portelenses esperam um trabalho rico em detalhes!

Eros Fidelis (Carlos Zefiro)

sábado, 20 de janeiro de 2018

Monarco (Vitória - ES)

Tunico da Vila & Monarco da Portela

MONARCO

Local: Spirito Jazz
Data: 20/01/2018
Horário: 21 horas
Local: Rua Madeira de Freitas, 244
Shopping Via Cruzeiro Mall
Praia do Canto - Vitória (ES)

Lucinha Nobre (Porta-Bandeira da PORTELA)


Ela foi lembrada na Retrospectiva do BLOG, pelo seu retorno a PORTELA em 2017!

Porta-bandeira respeitada no Mundo do Samba, ela está de volta a Majestade do Samba e em 2018 passa a ser comentarista das escolas da Série A, pela Globo.

Com quatro Estandartes de Ouro, comentou:

– Eu sonho com isso desde sempre. Não chorei na assinatura, mas chorei quando fui confirmada – declarou Lucinha.

Uma das belas contratações para 2018, e sabedor do talento de Lucinha, o COMPOSITORES DA PORTELA BLOG a parabeniza e deseja boa sorte na nova empreitada!

Zeca Pagodinho (Santa Catarina)

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Diogo Nogueira (Roda de Samba)

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Lapa 40 Graus
Rua Riachuelo, 97 - Lapa - Rio de Janeiro

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

PORTELA 2018 (Detalhes)

Portelense (Maria Rita)

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Os Portelenses Maurício Mattos, Maria Rita e Monarco 

Um dos mais badalados e tradicional camarote da Sapucaí já tem sua Rainha para 2018, Maria Rita!

– É uma honra muito grande! É uma homenagem. Ser musa de um camarote tão tradicional tem um valor muito maior do que só se vestir de gata, de linda no carnaval, comentou Maria Rita.

Maurício Mattos, empresário e Portelense disse o motivo da escolha:

– A Maria Rita é portelense. Ela foi escolhida por isso e porque tem uma história de ser bamba do samba. É a nossa musa do camarote Rio Samba e Carnaval. Será um enorme sucesso.

E concluiu:

– Vamos abrir o camarote todos os dias. O momento do carnaval é difícil, mas o presidente da Riotur tem feito uma brilhante administração. Será um amplo sucesso e resultado. O ano de 2017 já lavou minha alma com o título da Portela.

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Portelense

– O Monarco é um rei! Eu sempre achei que a gente escolhia escola de samba, mas eu tava enganada. Fui me encantando, me encantando e um dia já estava apaixonada. Tem uma música do Ivan Lins que ele fala isso, que ele escreveu pra mulher dele, acho que era mangueirense, não sei. Mas ele torcia por uma escola e quando ele se casou com a Valéria que é portelense ele começou a se encantar pela Portela, através dos olhos dela, e se apaixonou pela Portela… E é mais ou menos isso. É um encantamento que a Portela trouxe e eu me entreguei.

Momento (PORTELA - Ensaio de Comunidade)