Paulinho da Viola, padrinho de nossa Velha Guarda será o grande homenageado do Timoneiros da Viola se pronunciou sobre a homenagem e o momento:
- Isso não existe - rechaçou Paulinho, sugerindo que também fossem cantadas criações de outros autores, "sambas que normalmente não são mais cantados". Ao se colocar quanto as músicas que seriam cantadas no Bloco.
- Será interessante ver a reação do pessoal mais novo em relação a essas músicas que não vêm sendo cantadas, inclusive músicas de grandes compositores da Portela. Isso me motivou - explica Paulinho.
- Assisti a muitos ensaios dos Foliões de Botafogo, inclusive o do lançamento do "Tristeza" ("Tristeza/ Por favor, vá embora..."), do Niltinho. Tinha o Carijó, que era da rua em que eu morava, a Pinheiro Guimarães. O bloco cantava os sambas do rádio, como se dizia. Outros blocos tinham compositores, como o São Clemente. Brinquei muito carnaval, fui até a banho de mar a fantasia - recorda-se ele.
- Estamos num outro tempo, e muitos dos grandes sambas do passado não podem ser cantados no andamento atual (acelerado) - observa. - Falei demais sobre isso, até compreender que a vida é isso mesmo, a vida muda. Passei a evitar críticas, porque há pessoas envolvidas nesse trabalho o ano inteiro, aquilo (as escolas de samba) é a vida delas. Não tem sentido ficar repetindo o que eu já disse.
- Tenho umas sete inéditas. Mostrei algumas no show do Vivo Rio (em julho passado), mas depois guardei. Estou trabalhando outras, e há antigas praticamente prontas. Pode ser para este ano (o disco). Espero que seja - diz ele, sobre suas novas composições!
Paulinho da Viola é um dos vários exemplos de pujança de um verdadeiro portelense!
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