quinta-feira, 31 de maio de 2012

Juliana Diniz

Zé Keti (Entrevista)



Em matéria de escola de samba você começou pela Portela mesmo?

Zé Keti:  Quando eu era menino e morava na Piedade, o Geraldo Cunha me levou para assistir a uns ensaios na Mangueira. O Geraldo era compositor da Mangueira, parceiro do Carlos Cachaça, daquela turma, e na época ele fazia muito sucesso por lá. Eu gostei muito da coisa.

Mas você ficou na Mangueira?

Zé Keti: Não, eu ia só assistir. Depois, mamãe se mudou para Bento Ribeiro porque meu padrasto fez uma casa lá…

Espera aí um pouquinho. Com que idade você estava quando foi à Mangueira?

Zé Kéti: Eu devia ter uns 13, 14 anos. Mas quando me mudei para Bento Ribeiro, que era perto da Portela, fui levado para a escola pelo Armando Santos, que era compositor e foi depois presidente. A Portela ainda não era na Estrada do Portela, 444 não. Era ande é hoje o botequim do Nozinho. Era um terreiro descoberto, não tinha nada.

Você já fazia samba nesta época?

Zé Kéti: Não, eu ia só apreciar a turma. Não dava pra mim, eu ainda era meio garoto.

E quando foi que começou a fazer samba?

Zé Kéti: Aos poucos eu fui me entrosando com Alvaiade e outros compositores da Portela, o Armando Santos, aquele pessoal, e eles me deram força. O meu primeiro samba na Portela fez muita sucesso lá. Era assim:

“Lá vem a Portela
Com suas pastoras
Alegres a cantar
Oba Yoiô, oba Yaiá
Não tememos o vento nem a tempestade
Nem as lindas ondas do mar
Chega, deixa isso pra lá “
 
Eu não me lembro da segunda parte. Mas o samba fez um sucesso danado na Portela. A segunda parte fala em jequitibá, não sei o que Iá…
 
Esse foi o primeiro samba para Portela. Mas antes você não fazia?
 
Zé Kéti: Eu fazia, mas particularmente, só pra mim. O meu segundo samba para a Portela era uma resposta a um samba do Nelson Cavaquinho exaltando a Mangueira. É aquele samba que a Clara Nunes gravou há uns dois anos. Eu aproveitei um verso do samba dele — falando em “Paulo que morreu”— e fiz o meu. Desse samba não me lembro nada, mas o Candeia sabe ele todo. Vou até procurar o Candeia pra ele me ensinar. Eu sou muito esquecido. Acho até que tenho de tomar uns remédios com fosfato, porque não me lembro de vários sambas meus. Se não fosse a lembrança de alguns amigos, como o Candeia, não sei como é que eu ia me arranjar. Esse meu segundo samba, por exemplo, me lembro que era muito bonito. Vou pedir ao Candeia pra me ensinar e vou gravar. Ele é muito bonito.
 
Nessa época você já desfilava na Portela?
 
Zé Kéti: Já, e na Ala dos Compositores. Nas passeatas que a Portela fazia eu também ia com a escola e acabei ficando muito conhecido pela turma de lá.
 
Mas você andou brigado com a Portela logo depois que você começou a fazer samba por Iá.
 
Zé Kéti: É que eu sempre fui perseguido por um troço: quando um samba meu faz sucesso aparece um cara para dizer que o samba não é meu. É uma perseguição muito grande. Veja você como é a imaginação das pessoas. Fiz um samba pra Portela que fez muito sucesso. A letra era assim:
 
“Não, não quero morrer agora
Ingrata morte vai embora
Abandone o meu leito de dor
Peço clemência ao Senhor
Estou em plena flor da idade
Se eu morrer Do mundo levarei saudade”.
 
Quando lancei esse samba, o Nilson que era um compositor da Portela, um cobra, um grande compositor, ele estava tuberculoso. Depois ele morreu. Então, apareceram uns caras dizendo que o meu samba era dele por causa da letra. Muita gente ficou do meu lado. O Armando Santos, o Alvaiade, muita gente ficou indignada com aquele negócio: “Não senhor! Esse samba e do Zé Kéti. Ele lançou aqui na Portela, o Nilson estava vivo, e ele próprio cantava. Que negócio é esse de dizer que o samba não é do Zé?” Mas eu fiquei muito triste e me afastei da escola.
 
Voltando ao tempo em que você era criança, o seu primeiro contato com escola de samba parece que não foi na Mangueira. Estou me lembrando de um samba seu que fala em desfile na Praça Onze.
 
Zé Keti: Ah! Foi um samba em que falo do tempo em que eu era menino, bem menino. Tinha uns quatro anos de idade. Minha mãe me levava para assistir aos destiles da Praça Onze. Mas eu não agüentava e acabava dormindo na calçada. Esse samba que você falou conta mais ou menos essa lembrança:
 
“Favela, do Camisa Preta,
Do Sete Coroas
Cadê o teu samba, Favela?
Era criança na Praça Onze
Eu corria pra te ver desfilar
Favela, teu samba era quente
Fazia meu povo vibrar”
 
Qual é a lembrança que você tem do Paulo da Portela?
 
Zé Keti: Ah! O Paulo… Ele era assim bem escuro, sabe? Um escuro bonito. A pele escura tem varias tonalidades, tem vários pretos. O Paulo era um preto de uma pele lustrosa, brilhante, amarronzada escura. Muito alto, muito elegante, ele era muito vivo, muito lúcido Era uma pessoa que não ficava parada não. Estava sempre falando, gesticulando. Era simpático, inteligente, uma pessoa muita bacana. Aliás, eu me lembro muito da turma toda daquela época. O João do Gente, Manoel Bam Bam Bam, o Doce, o Candeia Velho, o Pai da Bubu, um negão forte, me esqueço do nome dele… Me lembro da turma toda.
 
Você tem um samba que fala da Paulo, do enterro dele, uma coisa assim?
 
Zé Keti: É uma homenagem a ele e a vários outros:
 
“Os sambistas não morrem
Sambistas viajam pro reino do glória.
Foram Caquera. Sinhô,
Noel e Claudionor
Grandes vultos na historia do samba
Todas as escolas fizeram
Pra cada um funeral”
 
Depois eu falo no Paulo da Portela, no enterro dele, mas não estou lembrado do samba todo.
 
O samba “Leviana” foi lançado na Portela depois daquela briga, não foi?
 
Zé Keti: Foi. Lancei em 1954 como samba de terreiro na Portela. Foi um sucesso danado. Me lembro que uma vez nós fomos na Mangueira e todo o mundo cantou o samba. O Jamelão gostou muito e gravou e foi o primeiro grande sucesso dele. Foi uma coqueluche. Depois o samba entrou no filme Ria 40 graus, do Nélson Pereira dos Santos.
 
Após um período afastado, você não demorou muito longe da Portela.
 
Zé Keti: Logo depois eu voltei. O pessoal começou a me pedir e acabei voltando. Como agora: estou afastado mas os meus amigos da Portela estão me pedindo para voltar. Hoje mesmo encontrei com a Verinha, relações publicas da escola, e ela me perguntou: Como é, quando e que você vai voltar? Como na outra vez. Eu não saí… apenas me afastei. 
 
Você ficou triste do Natal ter morrido meio brigado com você?
 
Zé Keti: Fiquei. De qualquer forma, a gente brigava, mas eu gostava muito dele. Quer dizer: brigava, mas politicamente. Nessa briga que a gente teve, par causa da disputa do samba enredo, naquele ano que Jair Amorim e Evaldo Gouveia fizeram o samba-enredo da Portela, eu fiquei muito chateado e criei caso mesmo. O Natal andou até dizendo para conhecidos nossos: 
 
“Eu gosto muito do Zé Keti. Na minha casa ele vai quando ele quiser. Mas na Portela ele não entra. É uma ovelha negra que brigou e arrastou toda o mundo com ele”. É que me afastei e muita gente mesmo me acompanhou. Na verdade foi uma revolta danada. Fiz até um samba pra ele. Quando cantei – olha que a gente estava brigado – ele me abraçou e me agradeceu. Se Deus quiser, quando gravar meu LP vou botar esse samba: 
 
“Dia de festa
De terno branco
Lá vai ele de chinelo
Ou então vai arrastando
O seu tamanco” 
 
É que o Natal podia vestir o terno branco mais alinhado, mas não calçava sapato. 
 
Está aí só um pouco deste maravilhoso Compositor Portelense!

Eliane Faria

Davi Correa (Bola Preta)


David Corrêa, autor de vários sambas-enredo portelense, estará no Bola Preta!

Neste sábado (02/06), o Cordão da Bola Preta promove em sua sede, na Lapa, a tradicional Feijoada que acontece sempre no primeiro sábado de cada mês.

O Centro Cultural Cordão da Bola Preta
Rua da Relação 3, na Lapa.
Tel. 2240-8049/ 8099
Ingresso: R$ 15 / Feijoada: R$ 18.
Censura: livre

David é considerado um dos maiores Compositores do Samba-Enredo!

terça-feira, 29 de maio de 2012

Toninho Nascimento


O Compositor Portelense Toninho Nascimento no Memórias do Rio!


Centro Cultural Memórias do Rio
Avenida Gomes Freire, 289 - Lapa (esquina da Rua do Senado, com estacionamento ao lado)
Dia:  31/05, às 20:30h.
Couvert: R$12,00
Informações/Reservas: (21) 2221-5441/8730-5443

Teresa Cristina


A cantora Portelense Teresa Cristina recebe justa homenagem!

A sambista Teresa Cristina recebe na próxima terça-feira, dia 29 de maio, o título de Benemérita do Estado do Rio de Janeiro.

Será às 18:30 horas no Plenário da Alerj.

Parabéns, Teresa!

Compositores da PORTELA


Os ingressos antecipados custam R$ 10 e dão direito a um prato de feijoada. 
Estrada Intendente Magalhães, 445, Campinho.

Bela homenagem a maravilhosa Ala de Compositores da Majestade do Samba
de Oswaldo Cruz!

"Zé Keti: Eu Sou o Samba" na Sala Baden Powell

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Velha Guarda da PORTELA


Em mais uma edição da Feijoada Original do Samba, a Velha Guarda da PORTELA estará recebendo seus convidados!

Será, neste sábado, 2 de junho, sua tradicional feijoada com convidados para lá de especiais. A Velha-Guarda da azul e branca de Oswaldo Cruz convidará o cantor Dudu Nobre e o grupo Galocantô, para colocar a comunidade portelense para sambar.

O evento, que iniciará às 13h, será realizado na quadra da agremiação e contará ainda com a presença de todos os segmentos da escola. Os ingressos serão vendidos por R$ 15 e o prato de feijoada sairá pelo mesmo valor. Vale lembrar que a classificação é livre.

O endereço do Portelão é rua Clara Nunes, número 81, Madureira.

Monarco


O Projeto Samba & Outras Coisas recebe nesta quarta (30) o mestre Monarco. O cantor e compositor, componente da Velha Guarda da Portela, faz show no Teatro Sesi, em Jacarepaguá, em realização dos produtores Haroldo Costa e Paulo Roberto Direito.

Serviço

Data: 30 de maio, quarta-feira, às 20 horas
Local: Teatro SESI Jacarepaguá – Avenida Geremário Dantas, 940,
Freguesia. Telefone: 3312-3700 / 3312-3753 – Capacidade: 350 lugares
Ingressos: R$ 1,00
Classificação etária: 16 anos

PQD da PORTELA - Sandoval Mattos

CPB: Nome e idade?

Sandoval Mattos, 61 anos.

CPB: Fale um pouco sobre você!

Nascido em 16/10/1950 num lugarejo chamado Portela as margens do rio Paraiba do Sul no interior do estado do Rio de Janeiro, nunca poderia torcer por outra escola sem ser a nossa querida Portela. Compondo por vocação  e procurando mostrar minha  obra, embora não viva dela, sou técnico em refrigeração. Faço o que posso para divulgar o bom nome da nossa escola por todos os lugares onde ando, sou membro do conselho do centro cultural Cartola onde junto com Dona Dodô,  Waldir 59 e Tia Surica zelamos pelos interesses do samba e é claro da Portela.

CPB: Como você chegou à Ala de Compositores mais importante do Mundo do Samba?

Em 2008 fui convidado para uma feijoada da Portela, lá conheci Serginho da Boina , Ricardo, Chico Português e tantos outros, senti que estava em casa me identificando com aqueles bambas e ingressei na Ala de Compositores, na qual tenho muito orgulho.

CPB: Desde quando você compõe?

Faço músicas desde 1962 sendo assim a 50 anos.

CPB: O que você falaria para um Compositor que está chegando agora à PORTELA?

Falaria do respeito que todos nós sentimos pelos pioneiros e que ele não se esquecesse nunca de quem colocou a nossa escola onde ela se encontra hoje em dia.

CPB: Qual(is) o(s) seu(s) ídolo(s) dentro do Mundo do Samba?

Meus ídolos são: Waldir 59, Paulinho da Viola, Chico Buarque, Candeia, Monarco , Cartola, Meriti, Silas de Oliveira,  João Nogueira e outros.

CPB: Conte-nos um pouco de sua experiência no SAMBA!

Com mais de 400  músicas, frequento várias rodas de samba e sempre sou chamado chamado para cantar e mostrar meu trabalho. Também faço roteiros e apresentacões de shows.

CPB: O que é ser PORTELA?

Só deste jeito é a felicidade, ser Portela é ter qualidade.

CPB: Você tem algum sonho como Compositor? Qual?

Sim, mostrar meu trabalho e ser reconhecido por todo o pais.

Surica - Feijoada Maio 2012



PORTELA na Tijuca

domingo, 27 de maio de 2012

João da Gente



Mais um lendário sambista Portelense e uma das mais belas vozes da Portela.

Verdadeiro versador, capaz de segurar um partido durante muito tempo define quem foi João da Gente.

Nascido João Rodrigues de Souza, João da Gente é considerado um dos grandes responsáveis pela manutenção da tradição oral do partido alto. Outro importante registro deixado por João da Gente é sua participação no primeiro disco da Velha Guarda da Portela, pouco antes de seu falecimento. 

Levanta cedo (Antonio Rufino) 
Voz:  João da Gente


Alegria, tu terás (Antonio Caetano)
Voz:  Ventura e João da Gente

Portelenses







sábado, 26 de maio de 2012

PORTELA na Tijuca

A MAJESTADE DO SAMBA será uma das atrações na noite de hoje na Acadêmicos do Salgueiro!

Serviço:
Horário: A partir das 22h
Endereço: Rua Silva Teles 104, Andaraí – tel (21) 2238-9226
Ingresso: R$ 10
Classificação etária: 18 anos

PORTELA 2013 - Sinopse

"Madureira... onde o meu coração se deixou levar"


Rio de Janeiro, 1970.

 Avenida Presidente Vargas.

“Nesta Avenida colorida a Portela faz seu carnaval...”

Com o rosto molhado de suor e lágrimas, vejo a minha Escola conquistar a plateia com mais um desfile. Agora com um sabor especial, se aquecendo... “senti meu coração apressado, todo o meu corpo tomado, minha alegria voltar...”

E então pensei:

“Meu coração tem mania de amor...” E que amor é esse que me conquista a cada dia? Que amor é esse que move toda essa gente? De onde vem isso tudo e como essa história começou?

E é isso que vou descobrir.

E assim, com a alma aquecida de emoções, lá fui eu para Madureira, de trem, cantando samba, assim como Paulo Benjamin fazia décadas atrás.

“Eu canto samba
Porque só assim eu me sinto contente
Eu vou ao samba
Porque longe dele eu não posso viver...”

Quero trilhar os caminhos desse povo, como um “peregrino”, descobrir sua gente, sua cultura, sua fé, o seu canto e o seu samba.

Descobrir sua história.

Pisar onde outrora pisaram tropeiros, escravos, boiadeiros, mercadores e imperadores, caminhos de trabalho e suor, onde antes só se viam fazendas, engenhos e fé, afinal toda essa história começa pela fé.

E o povo dança, o povo canta; dança o branco, dança o negro.

“Pisei na pedra
A pedra balanceou
Levanta meu povo
Cativeiro se acabou”

Negros fugidos, negros forros. Festa, jejum e esmola. Samba, dança, música e religião. Enfrentar a dor através da arte.

Casas de umbanda e casas de candomblé, liderança e mistério, atraindo a atenção para a “roça”.

Caminhos de terra, caminhos de ferro.

E o povo vai chegando, de tudo quanto é direção. Imigrantes de dentro e de fora. Os caminhos viram estradas.

Estradas de terra, estradas de ferro.

Chega o progresso e com ele os ambulantes, que depois viram mercadinhos, os mercadinhos viram mercados e os mercados viram mercadões.

E eu... vou seguindo meu caminho.

Vou ouvindo batuques, ritmos e sons. Sons sincronizados, parecendo sapateado. Mas são apenas sons de pés, que dançam, chutam e pulam. Pés que vão construindo outros caminhos. Não importa se num tablado, no asfalto ou na grama, o importante é a ginga, que por vezes me lembra a de um malandro. Como tantos que esta história construiu. Ou como tantos que aqui chegaram para construir outras histórias. Malandros loiros, brancos, mulatos, sararás, crioulos. Assim como as músicas, loiras, brancas, mulatas, sararás e crioulas, ou como se diz agora: black.

“No carnaval, esperança
Que gente longe viva na lembrança
Que gente triste possa entrar na dança
Que gente grande saiba ser criança”

E o batuque continua.

Marchinhas, mascarados, coretos, baianas, blocos de sujo, carnaval...

São os caminhos da folia! Caminhos da fantasia, onde cada um é o que deseja ser, onde mulher pode virar homem e homem, virar mulher. E é através da fantasia, do sonho, que nascem duas das maiores Escolas de Samba da história.

E que orgulho hoje ver Portela e Império, juntas, a cantar que esse nosso lugar “que é eterno no meu coração. E aos poetas traz inspiração pra cantar e escrever”.

Madureira é assim. Amor, atividade intensa, vivida com orgulho suburbano, lugar de morada da altiva nobreza popular, pois aqui reside a Majestade do Samba.

“Não posso definir
Aquele azul
Não era do céu
Nem era do mar...”

Tantos são os caminhos, e por eles vou atrás de suas histórias, me sentindo cada vez mais parte integrante dela, deste lugar e destes caminhos, que hoje se encontram mais uma vez, afinal...

Sou Paulo, sou Paulinho, da Viola e da Portela.

E tenho muito orgulho em contar esta história para vocês, afinal... “o meu coração se deixou levar.”

E, agora, o mesmo trem que me trouxe, me leva de volta, e continuo batucando, não mais como Paulo Benjamin fazia, mas como todos os Portelenses continuam fazendo ainda hoje, preservando a sua memória e o seu lugar, que eternamente será conhecido como a “Capital do Samba”.

“Madureiraaa, lá lá laiá.”

Paulinho da Viola,
pelas mãos de Paulo Menezes (e mais uma vez os caminhos se cruzam).

Este enredo é dedicado aos noventa anos da Portela e a todos os portelenses que, infelizmente, não estão mais entre nós, mas que continuam abençoando a Portela lá de cima, do Olimpo dos sambistas.

Enredo e pesquisa: Paulo Menezes e Carlos Monte

sexta-feira, 25 de maio de 2012

MADUREIRA, seu SAMBA, sua história

Juliana Diniz

festas e eventos  MG 1246 Neta do Monarco da Portela se apresenta no Golaço

Juliana Diniz, cantora portelense, será a principal atração, nesta sexta-feira (25), da roda de samba do Golaço, em Jardim Limoeiro, na Serra. Com sete anos de carreira, ela tem o samba nas veias e promete aos capixabas um show bem animado.

“Meu pai sempre apostou na minha carreira, tanto que me deu a primeira oportunidade, que foi participar do CD dele. E meu avô sempre me apoiou pelo fato de eu ser a cantora caçula da família e saber desde pequena cantar muitos sambas. Mas tenho minhas próprias experiências que influenciaram no meu estilo”, contou a cantora.

A roda de samba com Juliana Diniz terá início às 21h30.  A entrada masculina é de R$ 15, e a feminina é de R$ 5.

Família Diniz - Cidade do Samba






quinta-feira, 24 de maio de 2012

O BLOG indica



Editora: Lidador/SESC-RJ Ano: 1978
Descrição: 91 pág. - Capa Dura.

Assuntos: Escola de samba

Sinopse: O samba é a mais expressiva linguagem musical do povo carioca. Hoje enriquece os donos do mercado musical; enquanto escolas de samba são utilizadas pelo seu potencial turístico, sugadas pelo que oferecem de supérfluo e desprezadas pelo fundamental.

Sobre este Livro: Obra que trata sobre o samba e suas raízes, um capitulo sobre o surgimento do GRES Portela, curiosidades históricas, cultura própria da Escola de Samba, criatividade do sambista e o futuro e ideal das Escolas de Samba.

PORTELA - Entidade Pública


A MAJESTADE DO SAMBA torna-se Entidade Pública!

Lei nº 5.242/2011

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela como de utilidade pública.
Autor: Vereador Dr. João Ricardo

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica incluído o Grêmio Recreativo Escola de Samba Portela, no art. 2º da Lei nº 5.242, de 17 de janeiro de 2011, que trata da Consolidação Municipal de Utilidades Públicas.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Eduardo Paes


A partir desta medida, a azul e branca de Oswaldo Cruz terá mais facilidade para conseguir verbas do governo, patrocínios, além de algumas isenções.

O COMPOSITORES DA PORTELA BLOG parabeniza o GRES PORTELA por mais este intento, lembrando sempre, que nossa Escola é, até hoje, um dos maiores pilares do Mundo do Samba!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Filhos da Águia

O COMPOSITORES DA PORTELA BLOG parabeniza a nossa querida Escola de Samba Mirim, Filhos da Águia pelos prêmios em 2012:


ALA DE BAIANAS - Trofeu Estandarte do Samba Mirim e Corujito


ALA DE PASSISTAS E CONJUNTO - Trofeu Olhômetro

sábado, 19 de maio de 2012

Teresa Cristina


Teresa Cristina, cantora portelense estará se apresentando em mais um projeto!

Será inaugurado nesta terça (22) o projeto "Sarau de Ideias - Da Semana de 22 ao Mangue Beat". O bate-papo acontece no Centro Cultural Banco do Brasil.

Tendo como primeiro tema "Desde que o Samba É Samba". O público poderá participar fazendo perguntas aos debatedores e até mesmo apresentando músicas ou poesias relacionadas ao tema. A mediação do encontro é do músico Charles Gavin, que apresenta um sensacional programa no Canal Brasil, o "O Som do Vinil".

Serviço

Data: 22.05.2012 – Terça-feira
Horário: 18h30
Classificação indicativa: 12 anos
Entrada franca - mediante retirada de senha, distribuída com uma hora de antecedência.
O CCBB fica na Rua Primeiro de Março 66, Centro, tel.: (21) 3808-2020.

O COMPOSITORES DA PORTELA BLOG parabeniza sempre a quem incentiva esta arte tipicamente brasileira que é o nosso SAMBA!