quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Portelense (Aldalea)

 
 
ALDALEA

PORTELA

“Eu falava com o irmão: ‘Me leva, que sou Portela’. Chorei muito e jurei que não diria nada a ninguém, até que ele me levou. Quando cheguei lá, com vestido comprido, meia três quartos e trancinha no cabelo, eu me acabei e estou até hoje”, lembra.

Clara Nunes

“Era a minha amigona, foi muito triste quando ela partiu. Clara era do povo, era portelense mesmo”, afirma.

Visual

“As pessoas me perguntam porque eu não uso azul como o da Portela, mas o pessoal já me conhece com esse cabelo”, diz. O outro motivo é por ser a cor de Iansã. É o meu terceiro santo, minha casa tem muitas coisas vermelhas”, ressalta.

Figurino de Desfile

“Arcamos com tudo, quem não tem dinheiro parcela no cartão. Usamos ‘coisa boa’, nunca fui para fora do país, mas nosso tecido é importado, comprado no Mercadão de Madureira”, conta.

1984

“Foi o primeira vez que tive a honra de desfilar na diretoria do departamento feminino. Estávamos bem arrumadas e aparecemos na televisão. Foi um babado forte”, diverte-se.

Alcunha 
 
“Eu não pedi, me deram. Nome de artista, né?” brinca. Gradim, compositor, também a homenageou em um samba.... “Primeira e única, a Rosa Negra desabrochou com a fé e esperança com elegância”, canta Aldalea um trecho da música.

Amor 
 
“Tudo com muito orgulho, responsabilidade e elegância que a nossa Portela merece”, enfatiza. 
 
Ritual 
 
“Não tenho nenhum. Antes de entrar na Avenida, eu faço meus pedidos para minha Portela”. 
 
Torcedora como Aldalea é que dignifica o que é ser PORTELENSE!

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