domingo, 3 de fevereiro de 2013

Timoneiros (Musa)

Cecília Rabello, filha de Paulinho da Viola, será musa do Timoneiros | Foto: Maíra Coelho / Agência O Dia

Cecília Rabello, filha, produtora e percussionista de Paulinho da Viola, a carioca de 33 anos vai navegar por um mar de 70 mil foliões na Praça Paulo da Portela, neste domingo, a partir do meio-dia.
 
Eleita musa do bloco que homenageia o sambista, tudo o que ela quer é curtir sua realeza bem ao lado da galera.

-  Vou ficar lá no chão, cantando e sambando com um monte de gente que nem conheço e talvez nunca mais veja na vida”, empolga-se ela, que vai receber a faixa de musa durante o desfile do bloco. O posto é merecido: tem 68 centímetros de cintura, 96 de quadril e 94 de busto. Tudo dividido em 1,68 de altura. Beleza que deixa o pai todo orgulhoso e, às vezes, com aquela pontinha natural de ciúme.
 
- Sempre fui colada com ele. Somos muito amigos. Ele me dá vários palpites sobre roupa. Diz que eu devo estar sempre elegante, mas que não devo me expor mais do que o necessário. Sei que ele está todo orgulhoso”, conta a bela, que mora com Paulinho até hoje, na Barra da Tijuca. Para manter o corpo em forma, ela não poupa suor. “Malho, surfo e faço aula de kitesurf. Sempre corro na areia. Na verdade, a praia é minha academia, revela Cecília.

Com presença confirmada de Paulinho e da Velha Guarda da Portela, o bloco — eleito o melhor do Carnaval passado — este ano se une à Feira das Yabás, que traz comidas típicas feitas por matriarcas da região ao samba de raiz. “É difícil imaginar o que vai acontecer por lá”, festeja Cecília, que une o gosto do samba a outro hobby: a leitura. “Estudo sobre o samba o tempo inteiro. Sou apaixonada pela nossa música e, também, pela cultura brasileira, conta ela, que chegou a estudar Letras e é formada em Administração.

- Escolhemos a Cecília não só porque ela é uma mulher linda. Ela é uma defensora da preservação dos ícones do samba. E o bloco foi criado justamente com o objetivo de trazer de volta esse ritmo para o Carnaval de rua. Hoje, canta-se de tudo, menos samba”, opina o jornalista Vagner Fernandes, fundador e presidente do Timoneiros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário