Wilson Moreira, da melhor nata de Compositores Portelenses está lançando disco aguardado há duas décadas e prepara um novo para 2012!
Aos 74 anos, Wilson Moreira está, mais do que nunca trabalhando em prol do verdadeiro SAMBA! O lançamento de “Wilson Moreira + Baticun”, disco aguardado há 20 anos, alem do CD “Wilson Moreira em versos e quadras”, previsto para março com os sambas de terreiro e de enredo que ele fez nas escolas por que passou, como a Portela.
- Paulão vai ter trabalho, porque tem muita coisa, quase tudo inédito em disco — orgulha-se Wilson, que nem sabe quantas dezenas de músicas ainda não lançadas tem em fitas ou na memória.
- Ele faz samba a toda hora. Parece que tem um computador na cabeça — diz Ângela Nenzy, sua esposa.
Quase todas as músicas de “Wilson Moreira + Baticun” eram inéditas quando das duas sessões (uma em 1988, outra em 1991) em que o cantor e o quarteto de percussionistas (Beto Cazes, Marcos Suzano, Jovi Joviniano e Carlos Negreiros), acompanhados de Henrique Cazes ao violão, gravaram uma fita demo.
O objetivo era fazer com o produtor Katsunori Tanaka outro disco de Wilson para o Japão, como já acontecera em “Peso na balança” e “Olokofé”. Mas o terceiro não foi viabilizado financeiramente e ficou na gaveta até agora, quando os irmãos Cazes conseguiram aprová-lo num edital da Funarte.
- O tempo acabou trabalhando a favor do disco — afirma Henrique, que aproveitou a experiência adquirida com o CD “Carmen Miranda hoje” (2010), no qual acrescentou instrumentos a antigas gravações. — Pusemos percussões novas e tiramos uma coisa meio Olodum que havia, pois era novidade na época. Os sopros entraram em “Ôloan” e “No arrebol” para diferenciar as gravações das que já existem.
O CD reúne gêneros de origem africana que Wilson aprendeu na infância, na ainda rural Zona Oeste: jongo, aguerê, alujá, opaniré, bravun, além de samba, é claro. Henrique destaca como ele estava cantando bem, com “uma voz negra que tem aquele cobre que pinta a música”.
A voz já não está tão límpida, o que não o impede de fazer shows regulares, inclusive em outros estados, e ser admirado por um público jovem.
— Eles dizem que se emocionam e me deixam emocionado — diz ele, que vem sendo gravado por intérpretes novas como Roberta Sá, Luiza Dionisio e Luciane Menezes.
Quase todas as músicas de “Wilson Moreira + Baticun” eram inéditas quando das duas sessões (uma em 1988, outra em 1991) em que o cantor e o quarteto de percussionistas (Beto Cazes, Marcos Suzano, Jovi Joviniano e Carlos Negreiros), acompanhados de Henrique Cazes ao violão, gravaram uma fita demo.
O objetivo era fazer com o produtor Katsunori Tanaka outro disco de Wilson para o Japão, como já acontecera em “Peso na balança” e “Olokofé”. Mas o terceiro não foi viabilizado financeiramente e ficou na gaveta até agora, quando os irmãos Cazes conseguiram aprová-lo num edital da Funarte.
- O tempo acabou trabalhando a favor do disco — afirma Henrique, que aproveitou a experiência adquirida com o CD “Carmen Miranda hoje” (2010), no qual acrescentou instrumentos a antigas gravações. — Pusemos percussões novas e tiramos uma coisa meio Olodum que havia, pois era novidade na época. Os sopros entraram em “Ôloan” e “No arrebol” para diferenciar as gravações das que já existem.
O CD reúne gêneros de origem africana que Wilson aprendeu na infância, na ainda rural Zona Oeste: jongo, aguerê, alujá, opaniré, bravun, além de samba, é claro. Henrique destaca como ele estava cantando bem, com “uma voz negra que tem aquele cobre que pinta a música”.
A voz já não está tão límpida, o que não o impede de fazer shows regulares, inclusive em outros estados, e ser admirado por um público jovem.
— Eles dizem que se emocionam e me deixam emocionado — diz ele, que vem sendo gravado por intérpretes novas como Roberta Sá, Luiza Dionisio e Luciane Menezes.
Wilson Moreira é um exemplo puro da fina flor do samba nacional! SALVE WILSON MOREIRA!
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