domingo, 13 de julho de 2014

Paulinho da Viola (Amor à Natureza)



PAULINHO DA VIOLA
(Amor à natureza)

Relíquia do folclore nacional
Jóia rara que apresento
Nesta paisagem em que me vejo
No centro da paixão e do tormento
Sem nenhuma ilusão...

Neste cenário de tristeza
 

Relembro momentos de real bravura
Dos que lutaram com ardor
Em nome do amor à natureza


Cinzentas nuvens de fumaça
Umedecendo meus olhos
De aflição e de cansaço
Imensos blocos de concreto
Ocupando todos os espaços
Daquela que já foi a mais bela cidade
Que o mundo inteiro consagrou
Com suas praias tão lindas
Tão cheias de graça, de sonho e de amor

Flutua no ar o desprezo
Desconsiderando a razão
Que o homem não sabe se vai encontrar
Um jeito de dar um jeito na situação
Uma semente atirada
Num solo fértil não deve morrer
 

É sempre uma nova esperança
Que a gente alimenta de sobreviver

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