quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Velha Guarda da PORTELA (JN - 25/02/2014)

 
Conforme chamada aqui no BLOG, nossa Velha Guarda como sempre, está sempre alerta!
 
O que não pode faltar nos desfiles de Carnaval?
 
O Jornal Nacional mostrou que, na hora de cantar o samba, um tipo de voz é fundamental. Imprescindível. É fato que os primeiros sambistas tinham uma semelhança com os passarinhos: espalhavam o canto só com a ajuda do vento.
 
- Na Praça Onze, sem microfone, um jogava o verso para o outro ou entregava na boca das mulheres e as sandálias arrastando no chão. Que coisa bonita!”, conta Monarco.
 
Com o passar do tempo o carro de som oficial possui uma potência de som. O puxador conta com a ajuda de outros cantores que vão se revezando. 
 
Oitenta anos de samba ecoam na vozes da Velha Guarda da Portela, lembrando um tempo em que as mulheres eram autoridade absoluta na escola.
 
- Jogava o samba para o terreiro. Se nós não aprovássemos, nada acontecia. Então, nós é que dávamos o veredito, afirmou Tia Surica.
 
-  Uma porção de homem cantando não tem brilho. Entra uma voz feminina ali é outra coisa. ‘Alegria tu terás, canta para ver como é sublime, ó nega’”, finaliza Monarco.
 
Perfeita a colocação, a voz das pastoras sempre deu um tom especial aos sambas, principalmente numa época em que o SAMBA era SAMBA!

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