quinta-feira, 19 de junho de 2014

Paulinho da Viola (Turnê)


Paulinho da Viola recebeu ao palco do Theatro Municipal Hamilton de Holanda e a bateria da Portela para cantar Onde a Dor não tem Razão, Timoneiro e o clássico Foi um Rio que Passou em Minha Vida. Num ambiente acostumado a receber óperas, concertos e pessoas que mal respiram em seus assentos, Paulinho conseguiu o feito de levantar o público, que acompanhou as letras, sambou e ovacionou o mestre.
 
 “O samba de hoje não está dentro das escolas de samba. Cartola, por exemplo, não cantaria um enredo atual”, avalia ele, que fará turnê após a Copa, com shows no Recife, Belém e São Luís (MA).
 
"Tem um pessoal fazendo o projeto de uma turnê para depois da Copa do Mundo", avisa.
 
Quanto a biografia? "As histórias são muitas. Já escreveram alguns trabalhos sobre mim, mas não biografias. Sou tema de monografias e até tese de doutorado (escrita pela cantora e filósofa paulistana Eliete Eça Negreiros, com o tema Paulinho da Viola e o elogio do amor). Tem um amigo muito próximo que há tempos vem anotando coisas, entrevistando pessoas, mas isso já faz alguns anos. É uma coisa exaustiva e não sei quando vamos terminar", diz Paulinho.
 
O sambista continua:  “Sou de outra época. Mesmo nos anos 60/70/80 muita gente nova estava chegando com ideias novas, propostas novas, isso sempre vai ter. Como sou uma pessoa muito ligada ao universo do samba e também do choro, me dediquei um pouco mais de tudo. Mas hoje tem a Internet e as pessoas podem fazer uma banda e gravar em casa, porque existem os equipamentos de última geração.  O público é que vai contar essa história", finaliza Paulinho.

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