Juliana Diniz faz parte da nova geração do samba!
Dona de uma voz doce e envolvente. Filha de Mauro Diniz, um dos grandes compositores portelenses e neta de Monarco, Baluarte da Portela e nome certo entre os maiorais do samba.
Juliana tem se destacado pelos recentes trabalhos lançados pela gravadora Universal. Uma genuína intérprete de raiz, com influências melódicas e referências atuais. Sua primeira experiência fonográfica foi em 2003 no disco “Apoteose do Samba” do pai, Mauro Diniz, em que interpretou “Alvorecer” de Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho.
Afilhada de Zeca Pagodinho, Juliana Diniz gravou no seu primeiro CD, em 2005, com composições inéditas de Paulinho da Viola, Marisa Monte, Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Manacéia e Arnaldo Antunes alcançando seu primeiro “Disco de Ouro”.
Sobre a ascensão repentina, confessa: “Sou uma privilegiada. Comecei um pouco mastigada, não batalhei muito para conseguir isso tudo”, admite.
Aos 24 anos, ciente do poder de sua linhagem. Grande parte do público já a conhece graças a um pequeno papel na novela “Senhora do Destino”. Tal experiência aconteceu por acaso: Juliana Diniz soube, pelo jornal, que a Globo procurava meninas negras. Arriscou, mesmo sem experiência e foi aprovada. Detalhe importante: uma semana antes havia sido recusada na seleção do programa, também global, “Fama”, pelo fato de ser menor de idade.
Em 2006, com Monarco, Elton Medeiros, Roberto Silva, Eliane Faria e Nilze Carvalho, participou do projeto “Circuito original”, no Bar e Cachaçaria Mangue Seco, no Rio de Janeiro. Esteve também fazendo temporada no “Bar Dama da Noite” e no Teatro Rival no Rio de Janeiro com o show “Família Diniz”.
Juliana é nome certo na lista dos novos talentos da MPB. Herdou o talento dos ascendentes e adicionou sua marca pessoal com pitadas de contemporaneidade. O resultado é instigante e cheio de boas surpresas trazidas pelo bom gosto musical.