A noite marcou o relançamento do histórico disco de Monarco, 'Quitandeiro', feito em 1976.
Ao saber da presença do jogador na plateia, Monarco parou a apresentação e fez uma saudação para o atleta. "Grande Ronaldinho, meu amigo", disse. Nesse momento, o craque subiu no palco, abraçou o veterano sambista e foi ovacionado pelo público.
Após um desfile de pérolas como "Lenço", "Tudo menos amor", "Vai Vadiar" e "Coração em desalinho" (dedicada especialmente ao jogador), Ronaldinho também foi festejado por outro bamba: o pesquisador Sérgio Cabral, que estava apresentando o show. "Ronaldinho, você não é mais Gaúcho. Você é carioca. Você tem um jeito especial, que é a cara do carioca", brincou o jornalista.
No fim do evento, que durou cerca de uma hora e meia, Ronaldinho foi ao palco de novo e deu um forte abraço em Mauro Diniz, compositor portelense, cavaquinista e filho de Monarco. Em seguida, passou no camarim para se despedir do líder da Velha Guarda da Portela e foi embora.
Ao comentar a presença ilustre na plateia, Monarco comemorou: "Ronaldinho já me levou na casa dele em Porto Alegre várias vezes. Ele adora o nosso samba". Com a sabedoria que lhe é peculiar, o sambista completou: "Quero ele na Seleção para acabar de vez com esses demagogos". Palavra de mestre.