terça-feira, 1 de março de 2011

Szaniecki

O carnavalesco Roberto Szaniecki escolheu levar para a avenida um enredo que utiliza o mar como inspiração e faz também uma homenagem aos 100 anos do porto do Rio: “Estudo antropológico do homem com o mar” ao contar a história dos viajantes e navegadores que cruzaram os mares e oceanos ao longo dos séculos em busca de aventuras e rotas de comércio.

Em 29 alas, Szaniecki vai contar as conquistas e explorações da China, Grécia, e do Mundo Árabe. “A necessidade de o homem ir para o mar e explorar novos territórios. Eu também falo dos medos, dos monstros marinhos e dos deuses. Volto para a antiguidade para mostrar a necessidade que o homem tem de lançar-se ao mar”, diz o carnavalesco.

A Águia, símbolo maior do carnaval brasileiro, não foi atingida pelo fogo e completa:  “Um carro completamente diferente de tudo que já passou pela avenida. O design do carro é excepcional, a nossa águia vai estar lá de qualquer jeito, mas de tradicional não tem nada”.

“Os nossos carros tiveram pouquíssimos problemas e danos. Só um que chamuscou o piso, foi o quinto carro que tinha muitas esculturas e uma parte feita com tecido que foi afetada. O carro está sendo refeito e vai ser repintado".

A Portela organizou um grande esquema para produzir as fantasias e repor as esculturas perdidas convocando todos os profissionais do barracão e também alunos do projeto social que a agremiação mantém.

O ritmo está frenético com cerca de 150 profissionais trabalhando nas tendas montadas pela Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) que estão espalhadas pela Cidade do Samba. A montagem dos adereços fica numa estrutura armada próximo ao palco da Cidade do Samba.


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