PAULINHO
DA VIOLA
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Considerações -
Presença confirmada no Bloco Timoneiros da Viola, Mestre Paulinho da Viola ainda é presença incerta na sua PORTELA!
Samba “Para ver as meninas”
— Achavam que era sobre qualquer garota, mas não, fiz pras minhas meninas mesmo. Eu sempre gostei de ficar em casa, em silêncio, olhando o movimento delas — diz ele, sentado numa poltrona de sua casa no Itanhangá. — Cada vez mais elas são o meu carnaval.
— Achavam que era sobre qualquer garota, mas não, fiz pras minhas meninas mesmo. Eu sempre gostei de ficar em casa, em silêncio, olhando o movimento delas — diz ele, sentado numa poltrona de sua casa no Itanhangá. — Cada vez mais elas são o meu carnaval.
Das antigas
— Eu estava trabalhando aqui mesmo na oficina e de repente entrou uma ária de “Lucia di Lammermoor”, de Donizetti, com a Maria Callas. Não sosseguei até arranjar o disco com a gravação — lembra Paulinho.
Marchinhas
— Com “Seu cabelo” Lamartine foi infeliz. É de um outro tempo, claro, mas hoje não dá pra relativizar. O mundo inteiro está estranho. O racismo anda se revelando de outra forma, mais dura, e aí a coisa muda de figura.
Samba
— Eu gostava mais antes, sabe? Gostava de entrar na Avenida e ouvir o público cantando bem ali pertinho. Às vezes, quando não gostavam, eles vaiavam também, mas faz parte, né? — comenta o compositor.
Sambódromo
— O Darcy Ribeiro e o Oscar Niemeyer, que bolaram o Sambódromo, são dois gênios, mas nunca tinham visto um desfile de escola de samba na vida. Botaram o povo lá no alto, distante dos componentes. Isso não ficou legal.
Avanço
— Vou te dizer, às vezes me dá vontade de sair pela Avenida das Américas fotografando vários prédios desses modernos que construíram por toda a Barra e depois fazer um concurso para eleger o mais feio. Vai ser difícil de escolher, viu?
Um Mestre! Na verdade tem toda a razão quando se refere a SAMBA!
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