A PORTELA em 2013 retratará Madureira, a Capital do Samba!
A boêmia, o jeito suburbano e filhas de bambas serão detalhes no desfile da Escola de Oswaldo Cruz!
Para isto, os malandros, presentes na comissão de frente, abrem a passagem da escola na avenida. Sobre o setor, o coreógrafo Márcio Moura faz mistério. “Não posso adiantar muita coisa. O malandro é uma das coisas a serem celebradas, afinal de contas, Madureira é plural", analisa.
Márcio escolheu Valci Pelé, grande passista da escola e o ator e diretor Jorge Fernando como as duas pessoas que representam a energia de Madureira e dos portelenses, pelo perfil e alegria dos dois e diz:
- Na minha comissão, preciso de técnica e folia, não adianta ser só burocrático, tem de ter animação”, revela Márcio.
Diversos artistas que cantaram Madureira ao longo de suas carreiras serão homenageados este ano. E as filhas de dois deles, João Nogueira e Paulinho da Viola, pisarão no Sambódromo de modo especial, como destaque de chão e apresentando os setores nos quais os pais serão citados.
Clarisse Nogueira, cujo nome é inspirado no de sua madrinha, Clara Nunes, descreve sua participação:
- Venho na frente da ala que fala da música de meu pai, Alô, alô, Madureira. Minha fantasia é muito colorida, tem bola, pipa, mais adereços e muito brilho”.
Já Cecília Rabello, que tem o mesmo semblante sereno de Paulinho da Viola, vem com uma roupa que se chama Timoneira, assim como o sucesso do pai e diz:
- Fico emocionada por ser filha dele e por ser Portelense, pois ele é uma figura emblemática e importante para a agremiação”, lembra Cecíla.
A Portela cantará suas raízes, o Mercadão, o Viaduto Negrão de Lima e seus bailes charme, o Morro da Serrinha, o Império Serrano, Tia Surica, Monarco e os integrantes da Velha Guarda, o jongo, tudo isto sendo levada pela Tabajara do Samba, bateria da escola, comandada pelo mestre Nilo Sérgio e sob a voz do puxador Gilsinho.
Por isto a torcida portelense espera que com o entusiasmo e a esperança de ver sua escola campeã. A Portela vem animada para a Sapucaí, cantar seu orgulho suburbano, como diz o samba-enredo de 2013 da azul e branco de Madureira.
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