PORTELA 2020
Carnavalescos: Renato Lage e Márcia Lage
Mestre de Bateria: Nilo Sérgio
Mestre de Bateria: Nilo Sérgio
Rainha de Bateria: Bianca Monteiro
Mestre-sala e Porta-Bandeira: Marlon Lamar e Lucinha Nobre
Enredo: Guajupiá, Terra Sem Males
Cores: Azul e Branco
Campeonatos (22): 1935 (O samba dominando o mundo); 1939 (Teste ao samba); 1941 (Dez anos de glórias); 1942 (A vida do samba); 1943 (Carnaval de guerra); 1944 (Brasil glorioso); 1945 (Motivos patrióticos); 1946 (Alvorada do novo mundo); 1947 (Honra ao mérito); 1951 (A volta do filho pródigo); 1953 (Seis datas magnas); 1957 (Legados de D. João VI); 1958 (Vultos e efemérides do Brasil); 1959 (Brasil, Panteon de Glórias); 1960 (Rio, capital eterna do samba ou Rio, cidade eterna); 1962 (Rugendas ou Viagens pitorescas através do Brasil); 1964 (O segundo casamento de D. Pedro I); 1966 (Memórias de um sargento de milícias); 1970 (Lendas e mistérios da Amazônia); 1980 (Hoje tem marmelada); 1984 (Contos de areia); 2017 (Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse Rio passar...)
“Guajupiá, Terra Sem Males”
Autores: Valtinho Botafogo, Rogério Lobo, José Carlos, Zé Miranda, Beto Aquino, Pecê Ribeiro, D’Sousa e Araguaci
Intérprete: Gilsinho
Clamei aos céus
A chama da maldade apagou
E num dilúvio a terra ele banhou
Lavando as mazelas com perdão
Fim da escuridão
Já não existe a ira de Monã
No ventre há vida, novo amanhã
Irim Magé já pode ser feliz
Transforma a dor
Na alegria de poder mudar o mundo
Mairamuana tem a chave do futuro
Pra nossa tribo lutar e cantar
Auê, auê, a voz da mata, okê, okê arô
Se Guanabara é resistência
O índio é arco, é flecha, é essência
Ao proteger karioka
Reúno a maloca na beira da rede
Cauim pra festejar… purificar
Borduna, tacape e ajaré
Índio pede paz mas é de guerra
Nossa aldeia é sem partido ou facção
Não tem “bispo”, nem se curva a “capitão”
Quando a vida nos ensina
Não devemos mais errar
Com a ira de Monã
Aprendi a respeitar a natureza, o bem viver
Pro imenso azul do céu
Nunca mais escurecer
Índio é tupinambá
Índio tem alma guerreira
Hoje meu Guajupiá é Madureira
Voa Águia na floresta
Salve o Samba, salve ela
Índio é dono desse chão
Índio é filho da Portela
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