terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Rosa Magalhães (Carnavalesca da PORTELA)

ROSA MAGALHÃES
- Curtas - 

Um desfile seu?

-  O desfile campeão pelo Império Serrano me marcou bastante, pois foi muito sofrido. O da Imperatriz de 1996, da Imperatriz, que acabamos não vencendo foi inesquecível também, pois rendeu até uma homenagem na Áustria onde eu dancei até valsa. Os que marcam geralmente são aqueles que a gente ganha, mas esses dois em especial eu sempre lembro.

Desfile(s) que queria desenvolver?

-  Tenho vários. Ziriguidum 2001 e Tupinicópolis foram maravilhosos, o Fernando Pinto era fantástico. Eu vi esses dois desfiles e fiquei encantada. Tem um enredo do Arlindo Rodrigues que eu acho que ele inventou, ‘O Rei da Costa do Marfim visita Xica da Silva em Diamantina’. Era tudo branco e bege. Era belíssimo. A Beija-Flor do João sempre era um susto. O título da Viradouro em 1997 me ensinou que não devemos pré-julgar antes de ver na avenida. Aquele abre-alas todo preto eu achava feio e na avenida foi lindíssimo.

Geração Belas-Artes?

- Eu acho ótimo e estão estudando e se dedicando. O Milton Cunha agora é um comunicador, mas é pós-doutorado. Quanto mais você estudar, melhor. O Jorge Silveira me convidou para participar do desfile da São Clemente, mas eu infelizmente não vou ter como participar. Eu vejo com uma alegria muito grande a presença desses jovens artistas, o que prova a força das Belas Artes até hoje.

Aposentadoria?

-  Me chamaram para dar aula em um curso de pós-graduação. Pensar eu penso, mas a gente nunca sabe. Eu vivo cada ano, pois é sempre um mistério. Às vezes você tem escola, às vezes você não tem. Acho que o dia que eu não tiver mais aí eu paro”.

Tamanhos das Alegorias?

-  Isso é folclore. Aqui na Portela não podem reclamar. Essa questão começou na Imperatriz, pois antigamente os carros lá não eram mecanizados e aí tinham que ser menores. Acho muita coisa sobre alegorias. Vi uma vez nos Estados Unidos um carro todo mecanizado. Um homem só fazia tudo. Coisas muito tecnológicas têm os seus senões. Na Olimpíada aquela chaminé que saiu o ministro molhou os componente e o negócio não saía de cena. Foi preciso empurrar. Para o mundo inteiro aquilo não funcionou. Eu não sei qual a fórmula correta”.

Leitura do enredo?

-  Eu acho que tem de ser bem feita, dependendo do foco do enredo. Se for de época ou abstrato. Eu só acho horrível quando descreve. Legenda eu sou totalmente contra. Não precisa, as pessoas entendem”.

PORTELA?

-  Posso ser campeã como posso não ser. Não é uma pessoa só que vence, é um grupo grande. Eu acho que esse carnaval vai ser difícil de saber quem leva. Têm algumas escolas em boas condições, outras menos. Mas se der mole a gente pega de novo”.

Um comentário:

  1. E se, de repente, a Portela levar 22 drones em volta da Águia, cada um com uma estrela estampando cada ano que foi campeã?Seria a Glória!!!! Ou a Rosa?

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