MONARCO
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Líder e Mestre Portelense -
Falar da PORTELA a muito é, sem dúvidas, lembrar do grande Líder e Mestre Monarco!
São 84 vividos e 70 dedicados à sua Escola do coração, daí ser o nosso Presidente de Honra e ícone maior e sabe, como poucos, histórias acontecidas nos terreiros de Oswaldo Cruz e Madureira!
Carnaval?
- É uma festa tão bonita, porque o povo passa 360 dias no ano, muitas vezes, mergulhado em desengano. Quando chegam aqueles dias (de carnaval), um bota uma fantasia de mulher e outro, uma chupeta, e saem pelas ruas, se esquecem da vida. Eu mesmo ia em casa só para almoçar e voltava correndo para os bailes.
Um verdadeiro folião
A paixão pela festa começou ainda em Nova Iguaçu, onde Monarco viveu os primeiros anos de vida. Por lá, batucava em latas, enfiava-se em tudo quanto era bloco e “pulava até não poder mais”. Aos 13, mudou-se para Oswaldo Cruz, bairro que a mãe dele dizia ter sido “a sua perdição”. Mas foi ali que seu caminho até o panteão do samba foi aberto.
PORTELA?
São 70 anos de Portela! Segurou corda nos cortejos da agremiação, ajudou a empurrar alegorias e deixou de ir para a avenida por não ter dinheiro para comprar fantasia (uma das poucas tristes memórias carnavalescas).
Reconhecimento definitivo?
Foi em 1952, quando compôs “Passado da Portela”. “O que nos vale é a fé que encoraja e conduz / Portelense de verdade que defende Oswaldo Cruz”, escreveu, numa inspiração “espontânea”.
- Quando acabei de compor, comecei a decorar, porque não tinha gravador e senti que estava dentro de um samba. Fui a um botequim onde se reuniam os bambas e, pouco depois, estava todo mundo cantando, assim como à noite na quadra.
Blocos de rua?
Admirador dos blocos de rua, o sambista gosta de ver como o povo continua interessado “em pular e cantar”.
- Teve uma época em que os blocos tinham sumido. Você ia ao Centro da cidade e parecia um fim de semana qualquer. Aquilo me dava uma tristeza danada.
Monarco, assim como Paulo e Natal, dignifica esse Patrimônio da Cultura Brasileira chamado SAMBA! Salve, salve!
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