PORTELA
2018
Estátua da Liberdade gigante será destaque na PORTELA
Campeã 2017, a PORTELA, Escola de Oswaldo Cruz, promete um grande desfile para 2018!
A começar, promete uma réplica de aproximadamente 5 metros da Estátua da Liberdade, competindo em altura com a tradicional Águia da PORTELA. A escultura gigante virá em uma alegoria, em um setor onde a Escola espera emocionar o público.
O poema 'O Novo Colosso', de Emma Lazarus, gravado no pedestal da estátua original, colaborou para que o monumento ficasse conhecido como a 'Mãe dos Exilados'. "A estátua surgirá recebendo os exilados, os sem pátria, os sem família, os miseráveis", revela a carnavalesca Rosa Magalhães.
Navio Pirata (Alegoria Portelense)
A agremiação resgatará a perseguição que os judeus sofreram pela Inquisição em Portugal no século XVII, de onde fugiram para Pernambuco, ocupada pelos holandeses. Mais de 20 anos depois, os portugueses reconquistaram Pernambuco e os judeus e holandeses foram embora para Amsterdã, na Holanda, e para Nova Amsterdã, que viria a se tornar Nova York. A fantasia 'A Batalha da Reconquista' retratará o momento histórico.
"A gente nunca espera que brasileiros estivessem na fundação de Nova York. É uma história que pouca gente sabe, mas agora espero que saibam mais", diz a carnavalesca portelense.
Barracão (Fantasias)
Para mostrar a história, uma ala inteira será destinada à comunidade judaica, com integrantes de fora do Rio e do exterior. Das seis alegorias portelenses, cinco estão sendo executados. A quarta a entrar na Sapucaí está quase concluída: um navio pirata, representando os piratas caribenhos. Uma caveira metálica desponta na frente da alegoria.
A Majestade do Samba levará 27 alas e 3.300 componentes. Já os segredos da Águia serão guardados até o último instante.
Fantasias
Trabalhos na reta final
Rosa Magalhães garantiu que os adereços estão adiantados, faltando 30% de costura. De acordo com ela, uma das dificuldades este ano foi a compra de material, já que o repasse da prefeitura atrasou.
Outro impacto, segundo Rosa, foi a interdição dos barracões na Cidade do Samba ao longo de novembro pelo Ministério do Trabalho para vistoria e ajustes de segurança. O orçamento ficou em R$ 8,5 milhões (R$ 1 milhão a menos em relação a 2016, valor reduzido pela prefeitura), incluindo ainda direitos de transmissão, vendas de ingressos, pequenos patrocínios e faturamento de quadra.
A competência de Rosa Magalhães é a garantia de um trabalho sempre rebuscado e de mensagem histórica!
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