domingo, 17 de janeiro de 2016

PORTELA 2016 (Desfile)



PORTELA 2016

A VIAGEM

Dos três grandes líderes da História da PORTELA, além de Paulo da PORTELA, Monarco, atual LÍDER Portelense deu as boas vindas! Citou Natal, segundo grande líder, ao dizer em que sua época, os melhores estavam na PORTELA!

Historicamente, a PORTELA foi inovadora nestes anos, nos desfiles das Escolas de Samba!

Hoje, a agremiação de Oswaldo Cruz conta com aquele que é um carnavalesco que mostrou, depois de muito tempo, uma nova estética nos desfiles, que é Paulo Barros. 

Várias surpresas para o público estão previstas para o desfile da PORTELA, que é uma Escola em que a tradição está muito bem definida nas suas raízes, mas que, com a chegada do novo carnavalesco, aliou-se também à modernidade e arrojo! 

Porém detalhes históricos da PORTELA são intocáveis como a tradicional Águia e a Velha Guarda, que como está previsto no planejamento do cortejo, será a primeira ala. 

- Trarei meu estilo e agregarei às coisas da Portela. Vou respeitar a Escola. Mas a Portela me pede um desfile competitivo. É o que farei. Estou preparando uma apresentação nos moldes a que estou acostumado. Ou seja, para tirar o cara da cadeira — diz o carnavalesco.

Na viagem feita pela azul e branca, terá carro com robôs, retratando a série Perdidos no Espaço e ETs, em que uma ala lembrará a missão programada para Marte, com o objetivo de criar uma colônia humana no planeta vermelho.

Na viagem e retornando ao passado, uma alegoria retratará o tempo dos dinossauros, com esculturas à la “Jurassic Park”, de Steven Spielberg:

- Vamos lembrar os malucos que vão atrás desses fósseis, que procuram esses vestígios, a fim de entender o passado e explicar a nossa própria história — observa o carnavalesco.

Voltar a pujança

- Contesto até a última hora da minha vida (que a Portela seja uma escola tradicional). Isso não é verdade. As pessoas de fora criaram isso, até como uma defesa para justificar que não ganhar por tanto tempo (desde 1984) não importa tanto. Tudo balela. A Portela quer, sim, vencer — diz Paulo Barros, comentando a receptividade que teve da Velha Guarda da Escola. 

- Quando vim para cá, achei que eu fosse enfrentar tudo o que as pessoas falam lá fora. Mas, ao chegar, percebi que não é nada disso. A Portela está ávida por se modernizar e crescer. A Velha Guarda, por exemplo, é liberada desse sentimento fedorento, antigo, com cheiro de mofo. Eles são muito jovens, pensam para frente. 

No término do desfile com as distâncias encurtadas pela internet, “veículo”, diz o carnavalesco, que pode levar a qualquer lugar. Será um convite, afirma, para embarcar na viagem dos sonhos de cada um. No caso de Paulo Barros e certamente de muito portelense, com destino ao título.

- Está sendo a grande viagem da minha vida. Eu cresci vendo Portela. Hoje, ser carnavalesco da escola é um pouco inacreditável. É a realização de um sonho que eu acho que sequer nunca sonhei. Mas que se realizou por conta do trabalho, da minha dedicação e da minha história. O enredo fala do que as pessoas buscam ao viajar. E isso engloba tudo, inclusive o campeonato — conclui.

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