CPB: Nome e idade?
Jorge: Jorge Eduardo Porto tenho 33anos. A 14 anos recebi o apelido de Batuke, pois não me definia por qual instrumento queria tocar na bateria, depois de ter sido várias vezes chamado atenção por este fato, fui cortado em 1999 por indisciplina há uma semana do carnaval, Um dia me falaram ele não é nem da caixa, nem do repique e nem do tamborim ele é do BATUKE. Batuqueiro é um termo pra falar de pessoas que não tocam bem.
CPB: Fale um pouco sobre você!
Jorge: Nasci em 1979 e nesta época meu pai fazia parte do Bloco Xuxu do Engenho de Dentro, e logo depois foi pra Caprichosos de Pilares.
Em 1983 comecei a frequentar a PORTELA por intermédio do meu falecido avô que era portelense. Ele sempre nos trazia nos antigos Festivais de Refrigerante.
Em 1987, meu pai comprou um apartamento em frente a PORTELA. A Escola passou a ser o quintal da minha casa. Catei garrafa, lavei chão, fiz instrumento, desfilava na Ala da Comunidade. Quando era criança o falecido Mestre Timbó não gostava de crianças na bateria, por isto só comecei de fato em 1997, já que ninguém gostava de ensinar as crianças... mas já frequentava a quadra sozinho desde 1989, muitas vezes escondido.
Em 1983 comecei a frequentar a PORTELA por intermédio do meu falecido avô que era portelense. Ele sempre nos trazia nos antigos Festivais de Refrigerante.
Em 1987, meu pai comprou um apartamento em frente a PORTELA. A Escola passou a ser o quintal da minha casa. Catei garrafa, lavei chão, fiz instrumento, desfilava na Ala da Comunidade. Quando era criança o falecido Mestre Timbó não gostava de crianças na bateria, por isto só comecei de fato em 1997, já que ninguém gostava de ensinar as crianças... mas já frequentava a quadra sozinho desde 1989, muitas vezes escondido.
CPB: Como você chegou à Ala Ary do Cavaco, a Ala de Compositores mais importante do Mundo do Samba?
Jorge: Em 2007, após a recusa do antigo presidente da Ala dos Compositores, fui até ao ex-presidente Nilo Mendes Figueiredo e pela primeira vez conversei com ele, que era de difícil acesso. E contei um pouco da minha história dentro da agremiação e perguntei quantas músicas tinha que ter pra participar da Ala! Na hora fui aceito!
CPB: Desde quando você compõe?
Jorge: Desde criança já fazia paródias, com 8 anos fiz meu primeiro samba, ainda lembro mais ou menos.
CPB: O que você falaria para um Compositor que está chegando agora à PORTELA?
Jorge: Conheça a história da escola antes de fazer um samba.
CPB: Qual(is) o(s) seu(s) ídolo(s) dentro do Mundo do Samba?
Jorge: Vários, em diversos segmentos diferentes, seria injustiça citar e esquecer de alguém.
CPB: Como sabemos, você já foi vencedor de samba de terreiro na PORTELA, e conte-nos mais um pouco de sua experiência no SAMBA!
Jorge: Estou nisto desde que me entendo por gente, acompanho samba quando estava na barriga da minha mãe. Na PORTELA eu passei pela Ala da Comunidade, Bateria e há 6 anos comecei a concorrer em samba, mas já participo de disputas de samba-enredo desde 2002.
CPB: O que é ser PORTELA?
Jorge: Como já disse algumas vezes, já catei garrafa, já lavei chão. A PORTELA por diversas vezes estendeu o braço quando precisei. Sou muito grato a esta Escola que é como fizesse parte da minha família.
CPB: Você tem algum sonho como Compositor? Qual?
Jorge: Como compositor de samba-enredo me sinto realizado. Gostaria de um dia participar da Velha Guarda da PORTELA, como compositor.
CPB: No evento de Samba-Enredo da PORTELA para 2014, após as mudanças ocorridas na Escola, o que você espera da nova proposta?
Jorge: Transparência, e lisura. Mas as pessoas que estão a frente da PORTELA passam confiança, em relação a isto estou muito tranquilo.
Desde já, agradecemos!
Muito Obrigado pela entrevista!!!
ResponderExcluirabs
A intensão é esta mesmo, divulgar a todos, sem distinção! Nós é que agradecemos!
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