Zambelê
(Walter Rosa e Catoni)
Ô Zambelê, pomba branca voou, caiu n'areia.
Água clara molhou mas secou na lua cheia.
Água clara molhou mas secou na lua cheia.
Ja vi coisas neste mundo que não deu no meu olhar.
Mas eu tenho o peito fundo, quero é tempo pra contar,
pra contar.
Vou contar pra quem não sabe, que o passado nunca encerra.
Mas eu tenho o peito fundo, quero é tempo pra contar,
pra contar.
Vou contar pra quem não sabe, que o passado nunca encerra.
A maior distância cabe em sete palmos de terra,
de terra.
A saudade quando cansa, de ficar presa na mão, vira a
dor de uma esperança, que não dá no coração, coração.
Ô Zambelê, Zambelê partiu pensando no caminho de voltar.
Mas o mundo foi rodando, e parou noutro lugar, lugar.
Veio o dia, veio a noite, a luz do sol virou luar, e
nos olhos de Maria a tristeza foi rezar,
dor de uma esperança, que não dá no coração, coração.
Ô Zambelê, Zambelê partiu pensando no caminho de voltar.
Mas o mundo foi rodando, e parou noutro lugar, lugar.
Veio o dia, veio a noite, a luz do sol virou luar, e
nos olhos de Maria a tristeza foi rezar,
foi rezar.
Maria na beira da praia, viu a saudade chegar, o mar
molhando a saia, os olhos molhando o mar, o mar, o
mar, o mar, o mar, o mar, o mar, o mar, o mar.
molhando a saia, os olhos molhando o mar, o mar, o
mar, o mar, o mar, o mar, o mar, o mar, o mar.
Ô Zambelê, pomba branca voou, caiu n'areia.
Água clara molhou mas secou na lua cheia.
Água clara molhou mas secou na lua cheia.
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