Um grande em Oswaldo Cruz
Marcos Sampaio de Alcântara, o Marquinhos de Oswaldo Cruz, foi, em 1995, um dos reorganizadores do famoso “Pagode do Trem”, encontro iniciado na década de 1930 por Paulo da Portela, quando os sambistas, após um dia de trabalho, voltavam para Oswaldo Cruz no trem das 18h5min. Num desses vagões, organizavam reuniões e discutiam a organização do Carnaval, sempre com muito samba. Reorganizou este encontro no “Dia Nacional do Samba” (2 de dezembro), que entrou para o calendário turístico do Rio de Janeiro.
No ano de 1998, Beth Carvalho interpretou, de sua autoria, “Geografia popular”, composta com Edinho Oliveira e Arlindo Cruz no disco “Pérolas do pagode”. Neste mesmo ano, interpretou “Luz de verão”, dele com Candeia, no CD “Eterna chama – Candeia 20 anos – Memória”. A música foi resgatada de uma fita cassete gravada por Cristina Buarque na década de 1970 e a letra foi posta anos depois por Marquinhos de Osvaldo Cruz. Ainda em 1998, seu parceiro Edinho Oliveira lançou o CD “Negro”, disco no qual incluiu duas composições da parceria de ambos: “As quartas-feiras” e “Pra Oswaldo Cruz”.
No ano 2000, sua composição “Verde bandeira”, em parceria com Luis Carlos Máximo, foi gravada por Dorina no disco “Samba.com”. Neste mesmo ano, lançou pelo selo Rob Digital o primeiro disco solo. No CD, interpretou “Homenagem à Velha-guarda”, de Monarco”, “Minha querida” e “Manhã brasileira”, ambas de Manacéia, “Enquanto a cidade dorme” de Nelson Cavaquinho e Jair do Cavaquinho, “Meu bairro” de Casquinha e “Muito embora abandonado”, de autoria de Mijinha. Incluiu também diversas composições próprias: “Décima sexta estação”, “Uma geografia popular” e “Luz de verão”. A festa de lançamento, com roda de samba, ocorreu na tradicional casa da tia Surica, em Madureira, subúrbio do Rio de Janeiro. Marcaram presença, além da dona da casa, pastora da Velha-guarda da Portela, Walter Alfaiate, Casquinha, Argemiro, Tia Eunice e Sérgio Cabral, entre outros. Neste mesmo ano, ao lado de Franco Cava e Anderson da Portela, interpretou “Vivo isolado do mundo”, autoria de Alcides Dias Lopes, no disco “Ala de compositores da Portela”.
Em 2001, ao lado de Renatinho Partideiro, apresentou o show “Uma geografia popular” no teatro João Caetano, no Rio de Janeiro.
Em 2003, com a Velha Guarda da Portela, montou a apresentação “Pagode da Família Portelense”, com feijoada da Tia Vicentina e convidados, na Quadra da Portela e foi um dos convidados de Sergio Natureza, diretor artístico do projeto “Prêt-à-Porter”, apresentando-se no Teatro Café Pequeno, no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Em 2005, ganhou o segundo lugar no “Festival de Samba de Terreiro da Portela” com a composição “Portela canta”.
Está aí, um pouco deste grande Compositor da Jovem Guarda Portelense!
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