Dinckel Martins, ou simplesmente, Jabolô 85 anos, integrante da Ala de Compositores da Portela e autor de um dos maiores sambas-enredo da Azul e Branca de Madureira: “Lendas e mistérios da Amazônia”, composto pelo sambista em parceria com Catoni e Valtenir, em 1970, com o qual a agremiação conquistou pela última vez um campeonato sozinha no carnaval carioca. Jabolô era o único dos três compositores que ainda estava vivo.
Ganhador de três sambas-enredos na Portela, Jabolô tem composições gravadas por vários intérpretes.
No ano de 1967, a Portela desfilou com o samba-enredo de sua autoria: "Tal dia é o batizado" (com Catoni e Valtenir), com o qual a escola classificou-se em sexto lugar. Naquele mesmo ano, Elizete Cardoso, no disco "Viva o samba!", lançado pela gravadora Copacabana, interpretou de sua autoria "Perdi a namorada", em parceria com Catoni e Valtenir.
Em 1977, compôs "A festa da aclamação" (com Catoni, Dedé da Portela e Valtemir), samba-enredo com o qual a Portela classificou-se em segundo lugar no campeonato daquele ano. No ano de 2000, Marquinhos de Oswaldo Cruz, no disco "Uma geografia popular", interpretou "Tem zoeira", parceria de Jabolô com Catoni.
"Lendas e mistérios" foi imortalizado na voz de diversos cantores, entre eles, Chico Buarque de Hollanda. O antológico samba foi reeditado em 2004, ano em que a Liga Independente das Escolas de Samba (LIESA) completou 20 anos de fundação, e deu à Azul e Branca a sétima colocação.
Entre 2009 e 2010 o compositor Jabolô participou da "Feijoada da Família Portelense", evento organizado por Marquinhos de Oswaldo Cruz e que acontece uma vez por mês.
Em fevereiro deste ano, a Portela, em parceria com o Jornal Extra e a prefeitura do Rio, homenageou Jabolô e Dodô da Portela, durante o ensaio da escola.
Portanto, o grande Compositor Jabolô deixou em seus sambas aquilo que o Compositor Portelense tem em sua arte, a competência!
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