segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Leandro Fregonesi

 

CPB:  Nome e idade?

Leandro Fregonesi, 31 anos.

CPB:  Fale um pouco sobre você?

Sou compositor e tive que aprender a ser cantor, comecei a compor aos 16 anos e a cantar profissionalmente em 2002. Tenho dois discos autorais, um deles selecionado ao Prêmio TIM (2007) nas categorias Melhor Disco e Melhor Cantor de Samba e algumas músicas minhas já foram gravadas por artistas como Diogo Nogueira e Beth Carvalho. No próximo CD da Beth, tem dois sambas meus: “Chega” (Fregonesi / Rafael dos Santos) e “Samba Mestiço” (Fregonesi / Rafael dos Santos / Ciraninho).

CPB:  Como chegou à PORTELA?

Em 2010, a convite do Ciraninho e do Diogo Nogueira, participei da disputa do Samba Enredo para 2011. O refrão era o “Canta, Portela! No Reino de Iemanjá!”, o samba que marcou a minha entrada na Escola.

CPB:  Desde quando você compõe?

Desde os 16 anos. Neste 2011, eu celebro 15 anos de composições.

CPB:  Qual o seu ídolo, no Mundo do Samba?

Paulo César Pinheiro é o compositor que mais admiro, dentre tantos outros que adoro. Arlindo Cruz, Chico Buarque, Luiz Carlos da Vila e toda aquela geração do Cacique de Ramos, incluindo Zeca Pagodinho, Jovelina, Jorge Aragão, Guará e Almir Guineto também são sempre enormes influências na minha música.

CPB:  Que experiências você tem no SAMBA?

São 15 anos de carreira compondo e 8 cantando, então eu já tenho uma pequena bagagem no Samba. Muitos shows já feitos em todo o Brasil, participações especiais com grupos e artistas de todos os cantos... No Samba Enredo, a minha principal experiência foi quando ganhamos o Prêmio Sambanet 2003 de melhor samba do grupo de acesso B, na extinta acadêmicos da Barra da Tijuca. Era uma escola pequena, mas foi uma conquista importante naquele contexto e naquela época.

CPB:  Mesmo pertencendo a Jovem Guarda da PORTELA, o que você pode falar para o Compositor iniciante na Escola?

Façam samba sem esperar nada em troca.

CPB:  Para você, o que é ser PORTELA?

É respeitar a História dessa Escola linda e tentar manter acesa a chama da poesia que fez da Portela uma referência de boa música não só nos Carnavais, mas também nos “meios de ano” e nos sambas de terreiro.

CPB:  Você tem algum sonho como Compositor?

Sim, claro, muitos. Um deles é poder ver e ouvir a Portela na Sapucaí com um samba de minha autoria, num desfile triunfal, com as alas evoluindo lindamente.

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